sábado, 11 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

ORIGAMI: um dos talentos de Joana

Presentes artesanais, sempre uma boa opção!



ATELIER JOANA LOU

EXPOSIÇÃO em dezembro!

favor ligar antes para agendar:
(32) 3211 3142 - 8828 7750

Rua do contorno nº 14 - Nova California - Juiz de Fora MG (rua ao lado do SESC Campestre)



segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Mais um grande momento na história recente do Brasil


Constituinte, Diretas, eleição de Lula e agora Dilma, a primeira mulher na Presidência da República!
Penso que Lula, além de ser um grande lider, é também um visionário. Ele descobriu uma estadista. Estou confiante que Dilma irá superar todas as expectativas e não me surpreenderá se fizer o melhor governo que o Brasil já teve. Bem-vinda seja!

sábado, 30 de outubro de 2010

Demorou, mas valeu.

De fato foi dez o debate entre Dilma e Serra ontem na Globo.
O tom mudou pelo fato dos candidatos terem que responder aos eleitores e não à eles mesmos . Finalmente as propostas foram priorizadas. Considerei mais produtivo para nós eleitores. Depois de várias faltas, a Globo fez um gol.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Mais uma poesia de Manoel de Barros: O poeta de pés no chão, quero dizer no chão de terra batida!

Gorjeios

Gorjeio é mais bonito do que canto porque nele se inclui a sedução.
É quando a pássara está enamorada que ela gorjeia.
Ela se enfeita e bota novos meneios na voz.
Seria como perfumar-se a moça para ver o namorado.
É por isso que as árvores ficam loucas se estão gorjeadas.
É por isso que elas deliram. Sob efeito da sedução da pássara as árvores deliram.
E se orgulham de terem sido escolhidas para o concerto.
As flores dessas árvores depois nascerão mais perfumadas.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

COSETTE DE ALENCAR (1918-1973), escritora que deu nome a uma escola municipal em Juiz de Fora.

Não conhecia nada desta escritora juizforana. Gostei desta crônica de Cosette de Alencar intitulada:

EM FLOR

Domingo último deu granja. Ah, estava bom, na granja, no último domingo. É que eu adoro maio no campo. Me dá uma embriaguez, parece que fico bêbada de azul, de sol, de cheiro de mato, de silêncio tranqüilo, a vida perde peso, é leve, é doce, é meiga, vale a pena viver só por viver, sem problema algum, sem nenhuma preocupação, e que vale o dinheiro, e que vale a glória, e que significa o poder? Glória é estar vivo, sentir o sol escorrendo pela pele, ouvir o canto dos pássaros - e a gente se sente maior que Nabucodonosor, sabe que é maior do que ele, hoje só um nome, e o que é um nome? Nome não vale nada, nome não é nada, o que importa é o sangue fluindo nas veias, os olhos que enxergam coisas, os ouvidos que escutam, o paladar, como as primeiras laranjas parecem doces, como parecem doces, como parecem finos e sutis os primeiros perfumes de maio em flor! Ah! Eu adoro tudo isto, isto é que é viver mesmo. Tem o resto, é claro, mas não conta nesta hora de sol.
De certo que, depois, virá a noite, e nem tudo será estrela fria no céu negro: virão as parcelas de somar, os prejuízos, as perdas... Mas que perda, que prejuízo, enquanto se está vivo? Um maio depois de outro, é fortuna garantida. Nem me aborreci com o preço do caminhão de esterco. Caro, sim, mas rosas não florescem sem este adubo e é dele que virão as folhas tenras de alface, os cachos de pimentão, os tubérculos túmidos da cenoura, a vagem tenra, a abobrinha verde... Falei para o Bebeto cuidar da horta, do jardim cuido eu: e plantei um canteiro de antúrios, a título de experiência. Encontrei a tartaruga dormindo ao sol, presa na gaiola grande, um pequeno viveiro: solta ela destrói a granja tranqüilamente, como já me destruiu em casa, na cidade, o jardim todo. Que voracidade! Não penso que esteja infeliz, o Bebeto tem pena dos bichos, trata bem deles, lá se entendem. Disse-me que está dando goiaba às galinhas, parece que elas gostam. Por mim, pode dar. Em matéria de ovo, continuamos na estaca zero: com o galinheiro renovado, a situação não mudou. Diz o crioulo que não é tempo de ovo, nem eu sei quando será. Pelo visto, nunca. Mas não vou fundir a cuca, agora vou pensar em um casal de coelhos: para fazer companhia ao casal de patos, decididamente estéril. Bonito está ele, gordo e forte: só que não procria. Deixo para lá. Aliás, tudo que é problema afasto com um encolher de ombros.
Quero só o prazer, a alegria das rosas, as laranjas amadurecendo lentamente, e as árvores que eu mesma plantei e que lá vão em frente. Até os pés de mamão: crescem, crescem, já estão mais altos do que eu. Tudo, em se plantando, germina: e há de frutificar. Tão ambiciosa não sou que espero colher eu mesma do que estou plantando: basta-me a alegria de ver as mudas pequenas irem se transformando em arbustos delicados; serão um dia árvores gloriosas. Belo, belo. Que mais posso querer? Por mim, tinha os viveiros cheios de pássaros: aliás, o Bebeto sabe como aprisiona-los. Mas meu irmão Fernando, quando por lá aparece, abre as portas das gaiolas, não suporta asas prisioneiras. O crioulo, desta forma, desanimou de armadilhas para os passarinhos. Não me meto nisto, deixo pra lá. Penso que, bem tratados, os bichinhos talvez sejam felizes na prisão. Mas não sei. Haverá algo que substitua a liberdade? Sei lá. Eu mesma sou livre, algum dia fui livre? Acho que não, ninguém é livre, a liberdade é um mito. De que tempo disponho eu, para meu uso e privilégio?
Estou sempre com excesso de afazeres, quando me apanho com a saúde em equilíbrio não dou conta; a biblioteca anda em desordem, preciso arrumá-la, os livros andam empilhados por todos os cantos, nem mesmo tenho mais tempo de abri-los, é livro demais, mas como? O tempo não dá. Nem pretendo esquentar a cabeça com isso: depois de mim, alguém virá. Ou não virá pouco me importa. Sinto-me curiosamente desligada de tudo, o futuro não me preocupa, nem o destino das coisas: curta é a vida, e só temos maio uma vez por ano. O negócio é aproveitar, tirar o máximo desta riqueza enorme: dias claros, flores, céu azul. Grandes bens, bens insubstituíveis.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O APITO DO GUARDA (ou O CARTAO VERMELHO)


Recentemente, a prefeitura de Juiz de Fora fez uma campanha (do cartão vermelho) de incentivo à manifestação do cidadão ao presenciar atos contra a civilidade, digamos assim. Faço uma contra-proposta, também educativa e bem realista, à Prefeitura: Proponho que a Guarda Municipal seja treinada a fazer cumprir a cidadania ampla, e não somente fiscalizar os vendedores piratas. Deve caber a ela essa função de censurar o infrator da cidadania, de conduzir e promover o bem-estar nas ruas e praças da cidade. E, independente do gari fazer o seu trabalho, a Guarda Municipal deve ter o bom senso também de recolher para a lixeira eventuais "lixos sem dono" que encontrar pelo seu caminho. Isto é preservação, manutenção, é cuidar do bem-estar da cidade. E, com certeza, uma campamha para anunciar que a Guarda Municipal passará a ter a função de fiscalizar o infrator da cidadania, fará com que as pessoas pensem duas vêzes antes de jogar um papel na rua, com receio do apito do guarda ou de tomar um cartão vermelho.


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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Tenho vivido tão intensamente minhas perguntas que elas já se tornaram íntimas minhas. Esse poema de Rilke é uma lembrança de um trabalho biográfico.



Pergunta


Tem paciência
com tudo não resolvido em teu coração
e
tenta amar as perguntas em ti
como se fossem
quartos trancados ou livros escritos em idioma estranho.

Não pesquises em busca de respostas
que não te podem ser dadas,
porque tu não as podes viver,
e
trata-se de viver tudo.

Vive as grandes perguntas agora.
Talvez num dia longínquo,
sem o perceberes,
te familiarizarás com a resposta.


Rainer Maria Rilke (1875-1926)


sábado, 5 de junho de 2010

Modos de ver

Conheci uma figura do Vale. Do Vale do Jequitinhonha. Uma figura que vale a pena conhecer. Assim como vale conhecer o Vale.
...............................................Rimas à parte, Lodônio de Figueiredo encontrou na fotografia a sua forma de expressão artística. E Não se contentando em capiturar ângulos, cenas, paisagens de forma a evidenciá-las enquanto imagem fotográfica, foi além. Passou a interferir, com uma liberdade estonteante, em suas próprias fotografias, tranformando-as digitalmente, a partir de um novo olhar, único. É essa autenticidade aliada ao resultado pictórico digital que formam a beleza desse olhar. Essa exposição é uma ótima chance de apreciar esse trabalho especial. É também uma oportunidade de ampliar o conhecimento sobre a história de Juiz de Fora através de sua arquitetura. A curadoria do designer Francisco E. Costa de Paula torna essa exposição ainda mais especial, por trazer a habilidade, sensibilidade e o cuidado que Francisco tem com tudo que executa. Simplesmente imperdível.



Minha preferida: Usina de Marmelos Juiz de Fora MG.
As ampliações podem ser adquiridas. Contato: (32)9957-8462

quinta-feira, 3 de junho de 2010

VAIDADE É VAIDADE NÃO É OUTRA COISA


Segundo o Dicionário Aurélio:
Vaidade
s.f. Desejo imoderado de chamar atenção, ou de receber elogios / Idéia exageradamente positiva que alguém faz de si próprio; presunção, fatuidade, gabo/ Coisa vã, fútil; futilidade. / Alarde, ostentação, vanglória.

Uma palestrante num seminário sobre "Cultura nas Organizações Empresariais", sendo questionada sobre a vaidade, afirmou:
_Um pouco de vaidade é bom, não faz mal.
Eu tenho que discordar. Vaidade é vaidade. Conhecendo o significado da palavra, não me parece correto dizer um "pouco de vaidade"; tem-se ou não.
Penso que a vaidade dentro das organizações é um problema e gera outros.
A única circunstância que a vaidade pode ser admissível é quando se trata da aparência pessoal, e só.

terça-feira, 11 de maio de 2010

COMPREENDENDO O USO CORRETO DO DINHEIRO

"O processo de circulação da energia monetária na sociedade pode ser comparado ao sangue humano. Se o sangue se estancasse em um local, se não atingisse as células, o que sucederia? Assim como nenhum ponto do corpo pode viver sem ele, nenhum indivíduo, na superfície do planeta, deveria ficar sem a energia material de que necessita.
Quando a energia monetária não flui corretamente é como se todo o sangue do planeta ficasse envenenado. Desde que o dinheiro foi criado pelo homem, congestionou-se em certos pontos do planeta; reteve-se nas mãos de alguns indivíduos que não permitem sua circulação, a não ser sob certas condições, deixando, assim, gangrenar o resto. Nesta civilização , trabalha-se e pensa-se em função do que é indicado numa cédula, cheque, letra de câmbio ou papel semelhante, esquecendo-se de que essa indicação é dada pelo próprio homem e não supre nenhuma necessidade real que ele possa ter. Caso você tenha bastante dinheiro, poderá comprar a paz? a saúde? Poderá comprar o desenvolvimento da consciência? Poderá comprar a alegria verdadeira, que vai além do sorriso externo?"


Extraído do livro “O Novo Começo do Mundo”, de Trigueirinho – Págs. 35 a 36 – Editora Pensamento.

domingo, 21 de março de 2010

O que está acontecendo com o Custódio?

Fui eleitora do Custódio. Cheguei a pensar nas propostas da Margarida de transformação da sociedade local que, nos primeiros programas da TV, me incentivaram muito. Mas lembrei-me da responsabilidade do PT pela vitória do Bejani em Juiz de Fora e de como o Custódio se expôs denunciando-o naquela eleição.
Uns dizem que a ideologia é cega, outros que se trata apenas de uma luta pelo poder. Mas não quero me aprofundar nestas questões agora. Quero saber o que está acontecendo com o nosso prefeito que defendi tanto (e até conquistei votos!)? Acreditei que ele faria uma Juiz de Fora melhor, porque já havia feito no passado. Acreditei mesmo. Eu esperava outra postura completamente diferente. Esperava uma melhora dos serviços e o que estou vendo é a piora. Só pra citar dois exemplos que vivencio: a saúde e as vias públicas. Mesmo não dependendo só do município, o SUS em Juiz de Fora pode funcionar bem melhor. A equipe da Secretaria de Saúde tem que tentar, tem que se mover, tem de saber, e muito bem, como melhorar o atendimento, tem que fazer a diferença, mesmo sem recursos. Precisa ouvir o que os médicos e chefes de setor têm a dizer. Eu acreditava que as ideias do Pestana e do Antônio Jorge iriam ser aplicadas em Juiz de Fora, mas nem parecem compartilhar dos mesmos ideais.
No caso das praças, especialmente no Bairro Santa Helena, não só ficam muito tempo sem fazer manutenção, como quando fazem, fazem mal. Parece que não tem uma coordenação, um comando. A coleta de lixo não tem mais hora certa.
Como cidadã e eleitora estou decepcionada, frustrada e triste. Gostaria mesmo, que tudo mudasse de repente, que o Prefeito se manifestasse, verdadeiramente, como achei que se manifestou no Jornal Tribuna de Minas, quando conseguiu a certidão negativa da Prefeitura. Acreditei que naquele momento ele começaria a administrar a cidade, mas está seguindo caminhos estranhos ao compromisso que assumiu com o povo. Eu gostaria de ouví-lo falar.



terça-feira, 16 de março de 2010

Mesmo sem grandes recursos o SUS pode funcionar melhor

Sou usuária do Sistema Único de Saúde em Juiz de Fora há bastante tempo. Vejo que certos setores funcionam bem e outros não. É evidente que quando há maior demanda desestruturaliza o funcionamento e isto ocorre muito em função do despreparo dos funcionários para lidar com a idéia da produtividade. Apesar de situações de demora no atendimento serem resolvidas com pequenas atitudes, é preciso que haja alguém ordenando e coordenando. Isso me parece óbvio.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Uma frase para refletir

"Entendo que assunto econômico é importante demais para ser decidido somente por economistas"

Esta frase foi escrita pelo Doutor em economia Paulo do Carmo Martins na revista Pauta Econômica -JF quando comentava sobre o fato da presidenta da Argentina ter demitido o presidente do Banco Central daquele país.
Muito sábio pensamento.
Aliás, é sempre muito instrutiva a coluna do Dr. Paulo do Carmo nessa revista.

alguém bate à porta... ExpoFrancisco! Em Breve!

Pra começar...

Um pouquinho sobre o artista.

Nascido em 04 de abril de 1952, filho caçula de Waldir e Maria, Francisco Eugênio Costa de Paula é um artista que vive uma inquietude constante. Em 68, ainda adolescente, iniciou sua carreira como desenhista técnico no escritório do engenheiro Armando Favato (projetista do belo Cine Excelsior!) em Juiz de Fora. Paralelamente à Faculdade de Desenho e Plástica se aprofundou no ramo da arquitetura projetando diversas casas, enquanto estagiava no escritório de engenharia Casabella. Mas logo foi impulsionado para as artes plásticas e em 1974 fez sua primeira individual no Salão Nobre da Reitoria. Até 1980 Francisco "expressou suas questões" nas artes plásticas. Em seguida, se aventurou como empreendedor do design, abrindo uma fábrica de objetos em madeira e acrílico. Depois, se dedicou a fazer Projetos de Interior e de Móveis. Mais tarde, como designer gráfico, entrou na área da publicidade e mais uma vez empreendeu, abrindo uma Agência de Propaganda. Daí, passeou por outros caminhos inusitados... Agora, voltou a dedicar-se ao design de objetos, de móveis e ao design gráfico, mais uma vez como empreendedor de seu próprio negócio.




Que Deus ilumine seu caminho e, principalmente, afague seu coração.

com amor,


míriam.